sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nos resta

Vida, dramas, superações, fracassos... Cada um tem sua história. Algumas histórias são longas, outras curtas. E diante desta grande interrogação que simboliza o nosso amanhã, nos resta sermos fortes e frágeis ao mesmo tempo. Nos resta viver intensamente e fazer planos para o futuro sabendo que ele nunca chegará. Nos resta fazer o melhor que podemos, sermos o melhor que podemos ser... Mesmo sabendo que a narrativa de nossas vidas pode ser interrompida com um ponto final. Nos resta saber que após o ponto final o livro se fecha, e tudo que um dia foi, nunca mais será.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Até que ponto?


Até que ponto você se arriscaria por alguém que você acha que gosta de você? Às vezes, a confiança exacerbada faz com que você se esqueça dos limites e confie seu bem-estar, sua segurança e até mesmo sua vida por alguém. Até sentir o impacto, você só sente a leveza e a sensação de liberdade da queda... Mas no chão, ao sentir a dor, você percebe que não deveria ter se deixado levar, que não deveria confiar a tal ponto.

Eu senti a dor pela terceira vez. De formas diferentes, eu as senti. Da primeira vez, deixei minha dignidade se jogar do penhasco. Na seguinte, entreguei meu coração e o vi ser despedaçado como um vaso de porcelana jogado violentamente contra parede. A terceira vez... Doeu de verdade. Doeu fisicamente. Senti meus pulmões sendo espremidos naquele momento. Senti por que confiei, por que me deixei levar por alguém que já não se preocupa tanto comigo como antes, por alguém que fechou os olhos e decidiu ser o centro de seu mundo cheio de imperfeições planejadas e imaginarias.

Então eu pergunto novamente: Até que ponto você se arriscaria por alguém que você acha que gosta de você? Até que ponto você fecharia seus olhos e se entregaria sem medo de ser jogado? Você consegue responder?

domingo, 9 de agosto de 2009

I wish I could be like that.

Eu gostaria de fazer parte de uma daquelas paisagens lindas. Gostaria de, pelo menos, sentir a todo o momento aquele sentimento sereno de paz quer sinto quando as observo. Queria me sentir como a melodia de uma canção que fala sobre um amor correspondido e perfeito, leve, limpo, harmônico.

sábado, 1 de agosto de 2009

Milagre.


A história de nossas vidas se desenrola por si só. Não gostamos de acreditar que, apesar de grande parte de nosso futuro depender de nossas escolhas, há ainda a parte a qual não temos controle, que não depende de o quanto lutemos, ou nos esforcemos. Tal parte é encarregada ao destino. Ele realmente existe e temos a prova de sua existência todos os dias. E é por isso que rezamos e pedimos a Deus que Ele se encarregue de decidir pela parte do destino. E no fim daqueles dias, em que algo é decisivo, em que nossa fé, de uma forma surpreendente, se torna maior que nós... no fim do dia em que tantas preces foram atendidas e outras tantas não, de uma forma contraria a toda lógica existente, e a todas as possibilidades, nós recebemos um presente chamado “milagre”. As vezes no fim daquele dia em que procuramos no vazio algo que nem mesmo nós sabemos o que é, recebemos exatamente o que precisávamos ter.

Riscos.


Passamos dos nossos próprios limites fazendo algo além de nossa capacidade, ou fora de nossos limites éticos ou morais, com a intenção de sermos seres humanos admiráveis. Tentando ser melhores ou nobres. Acabamos nos envolvendo pessoalmente e emotivamente com o que deveria ficar longe de nós. Quando fazemos isso, temos intuito de subir mais um degrau da escada de evolução de nossas vidas, mas esquecemos que não sabemos o que há no fim desta escada. Não sabemos para onde vamos, ou o que nos espera quando chegarmos lá.

Mas arriscar é preciso e necessário, já que é arriscando sua vida que o atleta chega ao topo do monte e tem o privilegio de desfrutar de uma vista nunca admirada antes ou que tenha sido privilegio de poucos. São estes momentos que nós fazem sentir como se estivéssemos vivendo na pequena parte do paraíso que Deus deixou na terra. Em meio a todo sacrifício, em algum momento, por mais curto que seja, sentimos algo tão intenso que supera toda dor que sofremos para chegar ao topo de nossa escalada.

Começar.


Geralmente quando falamos de um “começo”, temos uma impressão positiva, cheias de boas expectativas, planos e etc. Imaginamos um futuro de conto de fadas, parecido com aqueles personagens de propaganda de creme dental: todos sorrindo, felizes e realizados. Mas a maioria das pessoas nunca pararam para analisar, pelo menos por um instante, os tipos de “começo”, ou “recomeço” que existem. Às vezes, quando pensamos estar diante de uma situação que pode gerar o inicio de algo muito importante para nós, na verdade, estamos diante de uma grande decepção, de um grande fracasso. Outras vezes, o inicio é sinônimo de luta, sofrimento e anulações. Também existem aqueles começos que na verdade são continuações de algo que nós fingíamos não ver, ou não saber. Nem sempre o começo é realmente o brotar de uma nova vida feliz. Às vezes começar dói. Às vezes começar dá vontade de desistir porque a luta do começo exige muito de todos nós.

Por um triz!



É preciso chegar perto do fim para descobrir o valor de tudo que parecia tão sem valor. Dizer que ama, parar e fazer coisas simples, sair do controle, ser ridículo sem medo de ser taxado, arriscar, quebrar as regras, largar a vida racional e lutar pelo seu sonho. Você já disse... eu te amo? Diga! Já disse!? Você já parou para olhar o mundo em sua volta ou acha que está ocupado ao ponto de não conseguir fazer algo tão simples e fácil? Você sabe o que pode acontecer a qualquer momento? Tem certeza que você ainda tem tempo? Pode não existir amanhã.