
Passamos dos nossos próprios limites fazendo algo além de nossa capacidade, ou fora de nossos limites éticos ou morais, com a intenção de sermos seres humanos admiráveis. Tentando ser melhores ou nobres. Acabamos nos envolvendo pessoalmente e emotivamente com o que deveria ficar longe de nós. Quando fazemos isso, temos intuito de subir mais um degrau da escada de evolução de nossas vidas, mas esquecemos que não sabemos o que há no fim desta escada. Não sabemos para onde vamos, ou o que nos espera quando chegarmos lá.
Mas arriscar é preciso e necessário, já que é arriscando sua vida que o atleta chega ao topo do monte e tem o privilegio de desfrutar de uma vista nunca admirada antes ou que tenha sido privilegio de poucos. São estes momentos que nós fazem sentir como se estivéssemos vivendo na pequena parte do paraíso que Deus deixou na terra. Em meio a todo sacrifício, em algum momento, por mais curto que seja, sentimos algo tão intenso que supera toda dor que sofremos para chegar ao topo de nossa escalada.
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