Há tempos não escrevo por alguns motivos. Primeiro é a falta de tempo. Nossa, minha vida esteve hiper corrida ultimamente. O fim deste semestre foi bastante difícil e eu fui bastante “hardcore”. Enfim, passou. Deu tudo mais ou menos certo. No fim das contas o saldo foi positivo.
Além da correria do dia-a-dia, eu tenho um problema pra lá de curioso: Minha veia criativa só pulsa em momentos inadequados. Tipo, dentro do ônibus ou dirigindo. É frustrante ter uma idéia boa que merece ser escrita e não poder escrever. Eu até que poderia, mas imagina a cena: Eu sentado na cadeira do ônibus, tiro um pedaço de papel e começo a escrever minhas coisas e as pessoas que estão ao meu lado começam a ler o que eu estou escrevendo. Que chato, não? Eu odeio ser vigiado em determinados momentos, inclusive, quando estou escrevendo.
Eu concordo com aqueles que acreditam na criatividade como um “ser”. Alguém que se expõe para que você a transforme pública, e que às vezes se recusa a se expor, ou até mesmo, aparece para você em momentos inoportunos, nos quais você não pode escrever.
A atitude que mais me irrita é aparecer no momento inadequado. Eu lá, impossibilitado de escrever e as ideias fluindo em minha mente com uma velocidade em me deixa nauseado. O desespero para tentar guardar tudo aquilo na mente é o que me faz esquecer todas aquelas palavras brilhantes que driblaram meu raciocínio.
Acreditar na criatividade como um tipo de “ser” é, na verdade, uma forma daqueles que sofrem do “mal da criatividade exacerbada”, conseguirem sobreviver a isto tudo. No meu momento de crise, eu mentalmente me imagino de frente a criatividade culpando-a por ser inoportuna. E repentinamente, aquele turbilhão de ideia começa a fluir de maneira mais agradável e, só assim, eu consigo lembrar de alguma coisa e transcrever parte do que passou pela minha mente no momento pós-crise.
Bem, vou ficando por aqui hoje.
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